Seplag e Comissão de Segurança Pública da ALMG discutem demandas da PMMG

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O secretário Otto Levy ouviu atento  às demandas dos deputados integrantes da Comissão de Segurança 

A Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) recebeu, encabeçada pelo titular da pasta, Otto Levy, a adjunta, Luísa Barreto, a subsecretária de Gestão de Pessoas, Kênnya Kreppel, e a chefe de Gabinete, Sílvia Listgarten, representantes da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). O assunto: o adiamento, por um ano, do curso de formação de soldados para provimento de 1.560 vagas de concurso já realizado, em virtude da grave crise financeira pela qual passa o Estado de Minas Gerais.

Ao final da reunião, que, além do deputado estadual Sargento Rodrigues, presidente da Comissão, contou com a presença dos deputados estaduais Coronel Sandro, Bruno Engler, Cleitinho, Douglas Melo, Coronel Henrique e do deputado federal Subtenente Gonzaga, além do comandante geral da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), Coronel Giovanne Gomes da Silva, um encaminhamento: levar a questão para discussão da próxima reunião da Câmara de Orçamento e Finanças (COF), da Seplag, que ocorrerá na quinta-feira, 23/05, que é o fórum para este tipo de demanda.

Segundo o Sargento Rodrigues, que preside a comissão, a falta de treinamento da força policial reduz a capacidade de resposta da corporação às demandas por segurança da sociedade. “Para se formar um soldado levam-se dois anos. Só aí eles estão prontos para irem para as ruas cuidar da segurança da população”, afirmou, complementando que esse lapso de um ano no curso dos PMs aprovados pode ampliar a sensação de falta de segurança e o aumento da criminalidade no Estado. Contudo, ele disse que vai aguardar a reunião da COF para ter um posicionamento do titular da Seplag.

Para Otto Levy, os desdobramentos do concurso foram adiados em virtude da conjuntura financeira do Governo. “O déficit fiscal, que estava previsto para R$ 11,443 bilhões, em 2019, pela gestão anterior, foi melhor definido e cresceu para R$ !5,177 bilhões, sendo que a as diretrizes para 2020 apontam ainda para um déficit de R$ 11,324 bilhões”, explicou, reconhecendo que o monopólio da segurança é do Estado. “Estamos sensíveis à demanda da Comissão de Segurança Pública da Assembleia”, pontuou o secretário.

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